“Digimon Tamers” foi a primeira temporada desprendida da equipe de “Digimon Adventure“. Mas, as novidades agradaram o público?

E a resposta é sim! A temporada é uma das mais lembradas pelos fãs. Mas não só pela história em si e os personagens, mas também, obviamente, pela abertura. Nela, os jovens jogam um card game de Digimon. E não são mais chamados de digiescolhidos e sim de Domadores. Os novos digivices estão adaptados a essa realidade. Afinal, na lateral há um adaptador para a leitura dos cards que são usados nas batalhas para dar “boosts” em seus Digimons.

Os principais domadores da temporada são: Lee e Terriermon, Takato e Gilmon, Rukia e Renamon. Essa última dupla é a minha preferida, principalmente por todo o embasamento na criação da linha evolutiva. Porém, o Digimundo é bem pouco visitado, sendo que a maior parte da temporada se passa no mundo humano. Entretanto, no decorrer da série outros domadores vão surgindo ou aparecendo.

Um detalhe que acho incrível nessa temporada é como ela oferece uma transição ótima entre a anterior e sua sucessora. Afinal, Leomon novamente tem um destino trágico, assim como em Digimon Adventure e Azulongmon aparece na mitologia, assim como em Digimon Adventure 02. Em relação ao futuro, a forma que os Digimons assumem sua forma final é com uma espécie de fusão entre eles e seus domadores, o que em Digimon Frontier seria adaptado com os digiespíritos dos Dez Guerreiros Lendários.

“Digimon Tamers” é uma temporada muito importante. Afinal, provou que a franquia podia se reinventar sem deixar cair a qualidade ou perder a fanbase. Afinal, diferente de Pokémon, você não escuta que “só os primeiros eram legais”. Também, ao se desprender, da início ao multiverso na televisão, aspecto principalmente dos games e que seria bastante importante no futuro.