Crítica: Dr. Sono
‘Dr. Sono‘ é a sequência de ‘O Iluminado’, um dos filmes de terror mais famosos que existem. Porém, se os fãs antes criticavam, agora algumas coisas foram concertadas.
Antes de mais nada, se você não conhece lá vai o resumo. ‘O Iluminado’ é um livro de Stephen King que deu origem a um filme de mesmo nome. Bom, tecnicamente há dois filmes, mas o segundo não foi legal. Mas esse filme foi feito de uma forma que Stephen e alguns fãs não curtiram muito. Tanto que essa insatisfação é bem clara pelas entrevistas dadas pelo autor.
Agora, em 2019, temos ‘Dr. Sono’ que é a uma continuação da história. E parece que o fã service norteou o trabalho, concertando inclusive o final tão criticado. Acompanhamos dessa vez o Danny adulto, alcoólatra e ainda lidando com os seus dons. Em busca de redenção ele se muda para uma cidade do interior onde começa a trabalhar numa clínica de pacientes terminais. Nesse lugar ganha o apelido de Dr. Sono.
Ele começa a se comunicar com uma garotinha, Abra, com os mesmos dons que o dele e durante uma das conversas se envolvem com um grupo misterioso. O grupo se alimenta de crianças especiais para ter uma vida eterna. Rose, a líder, percebe a presença de alguém e é aqui onde as histórias começam a se encontrar.
O confronto entre Danny e Abra contra Rose os leva ao Overlook. E a sequência da batalha entre eles me fez pensar “por que os filmes do X-Men não são feitos assim?”. Nessa batalha mental recheada de easter eggs, é onde Danny encontra sua redenção e salva Abra.
Certamente acima das minhas expectativas, Dr. Sono mostra quanto esse universo de Stephen King ainda tem a nos oferecer. Afinal, a Warner ainda quer lucrar mesmo sem o Pennywise!
Stephen king já é clássico por ter um ótimo desenvolvimento de personagens e o final deixar a desejar, o filme conserta muito bem essa questão.
Bom para quem gosta do genero.
Interessante.