Crítica: Drácula – A Última Viagem do Demeter
“Drácula – A Última Viagem do Demeter”, distribuído pela Universal, adapta um capítulo do livro do vampiro mais temido do mundo.
O conde já marcou sua presença em tela neste ano com o terror cômico Ranfield, mas desta vez a pegada é diferente. Aqui, adapta-se um capítulo incomum do livro em que o vampiro “viaja” para Londres em um navio conhecido como Demeter, que conta com alguns poucos tripulantes. No entanto, não espere a figura humana mais conhecida do Drácula, pois o foco está em sua figura monstruosa. Tudo se inicia quando a tripulação nota que seus animais morreram com mordidas no pescoço e partir de então a tripulação também passa a ser um alvo.
São raras as produções audiovisuais de Drácula que sequer citam este capítulo, e sua adaptação aqui poderia ser melhor, se não fosse seu roteiro precário. Quando o conhecimento de que os assassinatos ocorrem durante a noite vem à tona, a ingenuidade da tripulação se mostra ainda mais presente. Decidem, coincidentemente, deixar de ouvir aquela com maior conhecimento sobre criatura, e continuam com seus atos noturnos. A construção e suas motivações são rasas, o que faz com que o sentimento de empatia pela vida dos mesmos seja mínimo.
O que resta ao filme é o design da criatura juntamente com a trilha sonora e o uso de jumpscares, que dá o mínimo de graça à produção. “Drácula – A Última Viagem do Demeter” tem uma premissa interessante, mas é brutalmente desperdiçada.