Crítica: Esquadrão Trovão
“Esquadrão Trovão” é uma comédia da Netflix que traz uma aventura com heróis e vilões. Mas a comédia pouco faz rir e parece não terminar nunca.
Já foi a época que filmes de heróis eram sinônimos de coisas bregas e feito para nerds. Foi com o grande “bum’ desse gênero que cada vez mais surgiram histórias nesse ambiente. Mas é com isso que ficamos saturados e talvez voltem a ser alvos de chacota. E, de certa forma, esse filme se encaixa nisso.
Nesse universo, o DNA de alguns humanos foi modificado e assim, eles ganharam poderes. Mas apenas as pessoas que tinham uma tendência para o mal que eram afetadas. Dessa forma, tivemos apenas a criação de vilões. Lydia e Emily são amigas que se reencontram após 30 anos separadas. Na escola, Lydia apoiava Emily que sofria por ser inteligente e por seus pais serem mortos por alguns desses vilões. Emily é focada e segue o trabalho de seus pais, que procuravam dar poderes a pessoas boas, para combater as forças do mal. Seu poder é a invisibilidade e de Lydia é a super força, mas no caso dela foi acidental.
Infelizmente a ideia é ótima, mas a execução nem tanto. O filme falha em fazer comédia, principalmente nas situações com Lydia. Sem um timing decente, a personagem não é engraçada, mas sim insuportável! Os vilões da trama são fracos e, com exceção de Laser, esquecíveis. Além disso, algumas das tentativas de humor se estendem até perder a efetividade. Pelo trailer, a expectativa na escolha da trilha sonora era alta. Estrategicamente, escolheram a única boa para o trailer.
“Esquadrão Trovão” é aquele filme que entra na memória por razões ruins. Mas como dizem “falem bem ou falem mal, mas falem de mim”.
Legalzinho.