Crítica: Eu Nunca – 3ª Temporada
“Eu Nunca” chega com sua terceira temporada e claramente já prepara seu caminho para o seu final na Netflix.
Devi começa no lugar em que sempre sonhou estar. Um novo período na escola, mas dessa vez o centro das atenções. Namorando Paxton, toda a popularidade que desejava tanto ter é sua. Contudo, logo no início isso se revela diferente do que sonhava, já que junto dessa atenção chegam as fofocas sobre sua vida. E, como cada temporada da série retrata um aspecto da vida que ela sonhava para si, nessa voltamos ao ponto onde nem tudo é como se sonha e como também cabe a nós um esforço extra.
Ao longo das tramas de todos os principais, temos a versão do “expectativa vs realidade”. Devi tem relacionamentos diversos. Com Praxton sua insegurança começa a minar o relacionamento, já que passa a ter ciúmes e até mesmo dar valor ao que outros dizem. Com Des, apesar de um início já indicativo, parte de uma ação externa o rompimento, baseado nas tradições e sobre o quão boa ela seria para o rapaz.
Kamala mostra o outro aspecto, com a maior liberdade e se arriscando contrariando as vontades da tradição e buscando o melhor para si mesma. Nanili também parte para a superação, até mesmo enfrentando a possibilidade de Devi se afastar para uma escola distante. Mas a essência do humor e descobertas permanece, Fabiola tenta um relacionamento a distância, e também engata outros relacionamentos. E ao fim retornamos, com Ben e o gancho para a próxima e última temporada.
“Eu Nunca” é engraçadinha, bem estruturada, mas não chega a prender ao ponto de ser um grande destaque.