Crítica: Eu Vi (Todas as Temporadas)
“Eu Vi” é um título da Netflix que traz histórias “reais” sobre casos sobrenaturais. Mas pelo sucesso da primeira, ganhou também uma versão focado na América Latina.
Durante cada episódio acompanhamos o relato de uma pessoa diferente. Mas nenhum deles se conecta, a não ser pela temática. Assim, você pode se sentir livre para pular temas mais sensíveis ou começar por onde achar melhor. Apesar da temática predoninante de terror, em muitos dos casos temos pessoas que acabaram aprendendo a conviver com seus fantasmas, literalmente.
Com o clichê do “baseado em fatos reais” somado ao estilo de documentários, a série ganhou seu espaço e vem se expandindo. A série principal já está com sua 3ª temporada agendada, e recentemente tivemos uma dedicada exclusivamente a depoimentos na América Latina. Mas não teve como não notar todo esse continente é majoritariamente Mexicano.
Para além dos contos, é importante notar que alguns trazem maior veracidade que outros. Há sim a sensação de que, para preencher a temporada, há alguns “menos reais”. Muitos desses parecem adaptações pioradas de filmes famosos, como alguns da saga “Invocação do Mal”. Mas outros também dão a pegada religiosa. Por exemplo, na mais recente há um caso onde o garoto aprende a lidar com seus fantasmas através da religião, que é ensinada pela sua avó. Em outra, um policial é protegido por um fantasma e aprendeu a reconhecer os sinais e aparições. Esse detalhe torna mais interessante, pois dá uma dualidade aos contos. Afinal, será que todos os fantasmas são mesmos ruins?
“Eu Vi” pode ser assistido como uma série de terror ou como um leque sobre lendas e contos populares que ganham vida em algumas famílias. Para ambos os casos, é um entretenimento válido.
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