Crítica: Família Addams 2 – Pé na Estrada
“Família Addams 2 – Pé na Estrada” da sequência a animação feita pela Universal, mas é completamente oposta a ela. Afinal, tudo que deu certo, ou foi esquecido, ou trocaram toda a equipe responsável.
A família Addams é uma das mais memoráveis do cinema. Seja pela sua forma “oposta” ao natural, quanto pela música que eternizou a forma de se estalar os dedos. Sendo assim, é natural que tenha inúmeras adaptações, seja em filmes animados, live action ou seriados. Naturalmente alguns são ótimos e outros nem tanto, mas esse filme conseguiu ser um ponto fora da curva, até mesmo da decepção.
Morticia e Gomez estão perturbados com o distanciamento que Wandinha vem desenvolvendo. Assim, Gomez decide que seria uma boa ideia uma viagem em família. Mas além desse detalhe, surgem algumas pessoas que se consideram os verdadeiros pais da garota. Dessa forma, a viagem é repleta de momentos onde o pai tenta se aproximar da filha e fugir do advogado responsável por encontrar a garota.
A proposta é boa. Afinal uma família que é a referência gótica da maioria das pessoas, e que busca agora aproximação familiar, é um tanto diferente. Mas nada casa com nada. As piadas são sem graça, nem um pouco naturais. A edição muda de núcleo de forma bem amadora, fazendo o filme soar como uma série de episódios de uma web série reunidos para se ter um filme. Inclusive, por ser voltado ao público infantil, as colocações sobre como prevenir a COVID são, talvez, as mais bem boladas.
“Família Addams 2 – Pé na Estrada” já entra na lista de decepções de 2021, principalmente por conta de quão bem feito foi o primeiro filme, em 2019.
Estava doido pra ver mas pela crítica vou abaixar as expectativas.