Crítica: From
“From” é um mistério sobrenatural que já está na segunda temporada, mas só chegou agora aqui no Brasil pela Globoplay.
Uma família está em uma viagem por todo os Estados Unidos, para ser uma boa memória antes do divórcio dos pais. Porém, no meio do caminho, uma árvore está na pista e impede a passagem. Ao dar o retorno, chegam em uma cidade quase abandonada, onde a população parece estar velando alguém. Mal encarados, eles orientam a família e aos poucos eles percebem que não podem sair de lá. Essa cidade não aparenta ser abandonada atoa, todos sofrem com estranhas e misteriosas criaturas que caçam durante a noite. Infelizmente, para todos, elas se alimentam de pessoas.
Ao longo dos episódios, por mais que pareça que estamos entendendo a trama, não estamos. Na verdade, as revelações são focadas nos comportamentos das pessoas. Temos aqui dois grupos então, Donna e aqueles decidiram viver na Casa Colônia, e Body, o xerife líder do povo da Cidade. Duas formas de viver, dois modelos de sobreviver, mas estão na mesma situação.
A família Mathew chega e a dinâmica da cidade, até então segura, muda. Eles são os externos que nos mostram como as coisas funcionam. Parte deles também todo o senso da esperança e da curiosidade. A filha mais velha quer ter sua liberdade familiar, o pai é mais lógico e tenta se comunicar com o mundo exterior, a mãe vai atrás do mistério interno e o mais novo, pela inocência, acaba se apegando mais ao mistério e se conectando com o lugar.
“From” tem se destacado e sua progressão é um devagar agradável. O tempo não passa, mas há muito para se ver.