Crítica: Gato de Botas 2 – O Último Pedido
“Gato de Botas 2 – O Último Pedido” mostra a força da DreamWorks e gera expectativa frente a performance da concorrência.
A lenda do Gato de Botas se espalha por todo o mundo na mesma medida que o personagem conquista e comemora por cada cidade que passa. Porém, um de seus atos heroicos não saem como planejado e ele é atendido pelo veterinário local. Aqui, após uma reflexão, notamos que já gastou seis de suas vidas. Ou seja, está na última. Por segurança, ele aposenta sua espada e botas para viver em um lar de gatos, criando barba e barriga. Mas um dia surgem Cachinhos Dourados e sua família de Ursos com o objetivo de encontrar uma estrela mágica capaz de conceder qualquer desejo. Gato, então, pega essa oportunidade para recuperar suas vidas e reviver seu conto.
Todo o universo, que começou com Shrek, é um tesouro do estúdio. O Gato de Botas é uma prova, já que surge como um personagem secundário, mas que logo ganha seu próprio filme e série. Após um tempo “aposentados”, esses personagens prometem retornar e elevar o nível das animações, como fizeram uma vez no passado. É, então, uma forma de leitura do filme. Afinal, como o protagonista, todo esse universo está retornando para novas aventuras.
O tom de humor é o característico, trazendo Kitty de volta e acrescentando um simpático cãozinho para fechar o trio. Um destaque são as animações de batalhas, ainda mais entre Gato e um Lobo misterioso que o persegue por todo o filme. Como toda animação, há uma lição de moral, e aqui é a busca pelo que desejamos e a perda disso enquanto buscamos mais.
“Gato de Botas 2 – O Último Pedido“, definitivamente é um ótimo reinício para a franquia e grato presente para o início de 2023.