Crítica: Ghosts
“Ghosts” é uma comédia americana, que chega no Brasil pelo Paramont+, que mescla o humor com sobrenatural e está sendo muito bem recebida.
Samantha e Jay vivem em Nova York. Ela jornalista e ele um chef de cozinha. Contudo isso tudo muda quando Samantha recebe, de herança, uma mansão em um cidade bem afastada da cidade. Ao conhecer o local, ela tem a ideia de fazer dela uma pousada. Mas, o que ela não sabia até aquele momento é que a mansão já estava habitada, por fantasmas. Por não querer mais moradores, os fantasmas tentam assustar o casal, mas um acidente ocorre com Samantha. Entretanto isso foi bom, pois quando ela volta do hospital, passa a poder ver e interagir dos fantasmas, tentando então um equilíbrio entre eles e seu empreendimento.
A dinâmica onde apenas Samantha é capaz de ver os fantasmas, não só os da mansão, é o pilar de muitas das piadas. Desde Jay perdido nos assuntos até ela interagindo sozinha enquanto os outros percebem, e comentam isso. Um plus é que, por não interagirem com mortais, os fantasmas acabam se tornando crianças que exigem atenção de Samantha, mesmo quando ela não pode fazer isso.
Os fantasmas, por sua vez, são de diferentes tempos da história americana. Temos vikings, um soldado da guerra da independência, um homem clássico de Wall Street , uma cantora de Blues e por ai v ai. Cada um acrescenta não só uma perspectiva das coisas, com base em seu tempo, mas também são usados para o momentos de drama e críticas sociais da série. Como se comportar, como se fazer ou como dizer.
“Ghosts” já está na sua quarta temporada e, apesar da série em que é baseada tenha sido cancelada na quinta, espero que isso não ocorra aqui.