Crítica: Hazbin Hotel
“Hazbin Hotel” conclui sua primeira temporada após 5 anos de exibição do episódio piloto daquela que seria apenas uma animação independente.
Charlie Morningstar é a princesa do inferno e quer mudar as coisas e assim ir contra o extermínio do Paraíso. Por conta da lotação, o Paraíso faz anualmente um extermínio de demônios e Charlie que que os demônios possam se reabilitar e, com sorte, subir aos céus. Claro que lá há seres angelicais que não acreditam que isso é possível, e que fazem de tudo para manter sua glória enquanto abusam dos infernais.
É incrível como em seu primeiro episódios nós entendemos a dinâmica que terá a série. Os personagens tem suas relações estabelecidas, somos apresentados ao mundo no inferno e também tem a presença dos conflitos centrais. A partir daqui, é a construção calma e caótica que animações adultas possuem. Mas, com um plus, um musical.
De forma colorida e divertida, a trama consegue introduzir temas importantes e que podem te fazer refletir. Tudo isso é feito de uma forma natural, onde notamos a fluidez do texto e não conveniências impossíveis de serem disfarçadas. Charlie faz o contraste em um inferno que há sim lamentações. Mas a princesa ainda se mantém esperançosa e vai cativando os demais aos poucos. Entretanto, e esperamos que tenhamos a continuação, ainda tem espaço para conspirações e brigas pelo poder.
“Hazbin Hotel“, oficialmente, tem seu primeiro episódio na Amazon Prime se passando após o episódio piloto. Mas fique tranquilo, ele pode ser encontrado, de forma oficial, no Youtube.