Crítica: Hellboy
‘Hellboy‘ foi um filme que me lembrou muito o filme dos Power Rangers. É uma trama episódica que poderia ser feita em 40 minutos, as montagens são simples e há tédio em determinadas partes.
Hellboy é um personagem que muitos consideram complicado de se adaptar. Mas ainda assim, já tivemos esse bom resultado com Gillermo Del Toro. Agora a Imagem Filmes se arrisca em trazer o filho do capiroto de volta as telonas.
Na história, temos Hellboy trabalhando em uma agência que lida com o sobrenatural. Enquanto seu mais recente caso vai se desenvolvendo, inclusive com a traição de alguns supostos aliados, seu passado é descoberto. E mais que lidar com esse fantasma pessoal, ele se vê no meio de uma profecia sobre si mesmo e sobre o seu futuro.
Infelizmente, essa premissa não reflete em nada um entusiasmo no filme. Sério, tem um bom tempo que eu não durmo vendo filmes e perdi parte desse, acho que até foi o clímax! Mas se tem algo interessante, é o visual e o potencial do universo, e acaba por aqui.
Hellboy é um personagem sem graça e sem carisma, e meio que não convence no visual também. Ainda mais enquanto o filme aposta numa abordagem estilo Deadpool, com muito sangue e violência. Sua companheira acidental é dita como alguém de confiança, de uma forma que fiquei confuso. Contudo, o soldado ‘malvadão’ que se transforma em um tigre é mais fiel ao que vende.
Infelizmente, podemos dizer que as intenções foram das melhores, mas a execução nem tanto. Uma das vantagens que o filme pode ter é a menor quantidade de lançamentos em maio, mas ainda assim, pense bastante antes de ir conferir. Não gosto de dar notas baixas, tento valorizar ao máximo, mas tem filmes que fica difícil tentar ajudar!
Divertido.
É legal.