Crítica: High School Musical The Musical The Series – 3ª Temporada
“High School Musical The Musical The Series” termina sua terceira temporada no Disney+ aceitando que o futuro está na nostalgia.
A série que nasceu da nostalgia, arriscou ao manter os musicais, mas apostar em produções do mundo Disney. Dito isso, o que estragou muita da experiência da segunda temporada foi sua construção de peça e seu final. Agora, ela retorna e inova novamente ao tirar os WildCats da escola e colocar parte do time no famoso acampamento que EJ participa. E, vamos fazer Camp Rock? Não, a proposta agora é um musical de Frozen que será documentado para o Disney+.
Os cortes foram, ironicamente, nos casais. O único que vai para as férias, não fica junto até o final delas. Rick, Ej e Gina estão novamente em um triângulo amoroso. Contudo, Ej é o personagem que tem a trama mais bem explorada, com a pressão por conta do fim do ensino médio e seu futuro. E, além disso, a pressão em agradar as expectativas de todos, nesse esforço decepcionando também a si mesmo.
Os novos personagens conseguiram seu lugar no time, e espero que continuem. Koutney tem um plot sobre sua ansiedade, apesar de que ela poderia ter dado mais sinais disso nas outras temporadas. Já Ashlym tem uma trama em torno de sua sexualidade, bem construída e um tanto discreta e sensível. Porém, se por um lado parecem ter escutado o público e focado numa apresentação bem feita e um final bem empolgante, esqueceram que antes deveriam ter o mesmo cuidado com o início e o meio da temporada.
“High School Musical The Musical The Series” continua para mais uma temporada que, além de tratar das tretas deixadas, retorna para a nostalgia que não devia ter abandonado.