Crítica: Homem – Aranha: Longe de Casa
‘Homem – Aranha: Longe de Casa‘ é o último filme da saga da Marvel nos cinemas. Mas para um filme de encerramento, ele lida bastante com o futuro.
O enredo começa mostrando um tributo a Tony Stark. É por meio desse também que somos apresentados as consequências do retorno das pessoas após o estalo de ‘Vingadores: Ultimato‘. Assim como planejado, a volta das pessoas foi feita de uma forma que os acontecimentos não fossem alterados. Logo, temos quem seguiu a vida e teve seu parente de volta em “corpos de 16 e idade de 21 anos”.
Mas nada é tão presente quanto a memória do Homem de Ferro. Apesar de questionável, o filme deixa uma pressão em Peter para que ele seja o sucessor de Stark. Isso é meio problemático se pensarmos que existe ainda inúmeros outros personagens mais adequados para esse papel que o Homem – Aranha!
Porém, quem sabe, é justamente aqui que a história do filme tenta mostrar que a ingenuidade vence a força de vontade de reconhecer e concertar seus erros.
Falando no Mistério, o vilão da vez, é com ele que Peter encara essa sua inexperiência. O vilão é um mentiroso profissional, cria com computação gráfica todos os seus poderes e as situações de perigo. Mas, a motivação de ser um novo Stark chega a ser triste. Sinceramente, é quase como se o filme tratasse mais do Homem de Ferro do que do Homem – Aranha!
Porém, esses detalhes não apagam do filme a importância do “cabeça de teia”. Com um final inconclusivo do vilão e a cena pós crédito, esse filme deixa mais ansiedade pelo futuro que conclusão de um passado. Cenas que por sinal são duas, e duas importantes! Se o multiverso pareceu ser desmentido por um lado, pelo outro fica a ideia nas entrelinhas.
Ando gostando muito dos novos filmes do homem-aranha, esse manteve a constância divertida
Amei.
Melhor que o primeiro.