Crítica: Homem Aranha Através do Aranhaverso
“Homem Aranha Através do Aranhaverso” é a continuação direta da animação da Sony e mais uma vez mostra que heróis tem salvação.
Miles Morales não é o protagonista aqui. É impossível trazer o resumo tradicional que eu faço no primeiro parágrafo. O filme começa onde termina o primeiro, mais ou menos. Começamos pelo universo de Gwen. E aqui é o protagonismo, não nos personagens, mas nos universos. Todos eles são trabalhados de forma incrível, onde tudo pode ser igual e ao mesmo tempo não. São detalhes em cores, texturas ou dimensões. É a criatividade ao máximo. Um tapa, ou melhor, uma porrada em “Dr. Estranho no Multiverso da Loucura“.
Temos um vilão, o Mancha, que é a ameaça maior. Mas o roteiro não deixa claro nada, no sentido de que tudo será uma surpresa. Cada mundo visitado, cada homem aranha, cada personalidade ou cada diálogo. Admito que o filme é sim episódico, contudo isso não é ruim. Muito pelo contrário, foi genial. Podemos ver cada parte separadamente. Afinal, em streaming, mais tarde as pessoas assistem e pausam. E aqui você vai saber quando é seguro pausar.
Se há uma mensagem geral, talvez, seja a importância de se ter alguém que te faz acreditar que você é especial. Uma força externa, que te ajuda a seguir. Algo ou alguém que, por mais que pareça perdido ou que não tem chance, vai te apoiar e impulsionar. Miles é isso. O diferente, pois quer fazer diferente e por mais que um multiverso de aranhas digam que deve-se aceitar, ele quer salvar e mudar o destino. Sendo assim, as cenas de lutas ficam incríveis, ainda mais quando esses diferentes personagens se enfrentam.
“Homem Aranha Através do Aranhaverso” é o filme do ano, sem dúvidas.