Crítica: Homem-Aranha Sem Volta Para Casa
“Homem-Aranha Sem Volta Para Casa” entrega o equilíbrio de humor e nostalgia. Mas, para além disso, é um final e recomeço do personagem.
É definitivamente a maior abertura pós pandemia. Há muito não se via sessões pela madrugada, com venda antecipada e um verdadeiro “Jogos Vorazes” para conseguir um ingresso. Muito disso é pela expectativa, devidamente atendida, dos fãs. Desde seu anúncio, e consequentemente seus vazamentos, o longa estava sendo aguardado.
O início é sequência do final de “Longe de Casa”. Mistério usa um vídeo para revelar que Peter é o Miranha e acusá-lo de sua morte. Logo vemos o paralelo com o discurso de mídia, assédio de familiares e a divisão entres aqueles que acreditam no herói e quem apoia Mistério. Entretanto, tudo é resolvido rapidamente e partimos para o feitiço de memória e o que dá errado com ele.
É aqui que a nostalgia fala mais alto, com a participação de diversos vilões. Mas não quaisquer vilões, são aqueles dos filmes anteriores. Bom, ao menos aqueles que morrem em seus filmes. Dr. Estranho propõe a solução de retornar cada um ao seu mundo, mas Peter tenta ir além, curando cada um e evitando que venham a morrer. Assim a trama é a mostra do lado inocente que essa versão possui, tentando sempre ajudar. Porém, muito é sacrificado, como amizades, família e escolhas.
“Homem-Aranha Sem Volta Para Casa” é longo, mas te prende a cada momento. Cada um dos muitos personagens é bem trabalhado, de forma que não são apenas eastereggs aleatórios. Ainda é corajoso em algumas escolhas, fazendo que esse Peter agora tenha que seguir sem uma figura como Stark. Porém, ainda é cedo para garantir que se sustenta. Afinal, sem toda essa nostalgia, o filme é outro do universo da Marvel.
Vale a pena assistir.
É divertido.
O Dr. Estranho perdendo e ficando preso no universo espelho no qual ele tem total controle, para o homem aranha é ridículo..