Crítica: Hotel Transilvânia 4 – Transformonstrão
“Hotel Transilvânia 4 – Transformonstrão” tinha seu lançamento previsto para o cinema, mas após o adiamentos foi feito um anúncio exclusivo para o streaming. A plataforma no qual isso acorreu é a Amazon Prime Vídeo.
Esse quarto filme é também o encerramento da franquia. Nos bastidores o filme sofreu com a saída do dublador de Drácula e com a pandemia. Dessa forma, é estranho ver o lançamento de uma finalização sendo exclusiva de uma plataforma, demostrando assim que a Sony não estava tão confiante no resultado.
Assim como a franquia, Drácula está tentando se aposentar. Contudo, cabe decidir quem irá cuidar do hotel, apesar da resposta óbvia. Mavis cresceu no local e era certo que assumiria, mas seu casamento com Johnny mudou as coisas. Drácula não tem tanta confiança no rapaz quanto tem na filha e, apesar de criar coragem para fazer a cerimônia, volta atrás no último segundo. A desculpa dada é que Johnny não é um monstro, o que faz o rapaz se transformar em um. Para esconder isso da filha, Drácula tenta voltar o genro ao normal, mas acaba virando humano e indo com ele atrás da solução.
Toda franquia tem um assunto norteador, e isso é importante. Mas também é preciso que haja desenvolvimento. Com esse encerramento, “Hotel Transilvânia” mostra que nos quatro filmes, a mensagem é quase a mesma. Se começamos com um medo resultado de preconceito, mesmo com a convivência, o mesmo preconceito se repete. Humanos e Monstros, mas principalmente Drácula e Humanos. Johnny sempre foi um detalhe que Drácula aceitava, seu neto sem poderes norteou o segundo filme e mesmo se apaixonando por uma humana, o foco em Johnny continuou até aqui.
“Hotel Transilvânia 4 – Transformonstrão” é um encerramento fraco, mas isso demonstra que era preciso.
Animação Perfeita !!
Simplismente Fantastica essa animação, uma das melhores do ano na minha opinião.
Falou que é animação tô dentro, eu adoro todos os filmes