Crítica: House Of The Dragon – 2ª Temporada
“House Of The Dragon” termina sua segunda temporada na MAX com uma sensação de freio, mas com um destaque claro para os Dragões!
Após o final da primeira temporada, com a morte de Luke da forma que foi, era de se esperar que aqui teríamos FOGO E SANGUE! Mas não foi bem o que encontramos, afinal se pensar bem, foi uma temporada inteira que novamente traz uma calmaria até a tempestade. Inclusive, vale dizer que seu último episódio foi sim um trailer de 70 minutos!
Aagon está no trono, mas diferente. É estranho ver que aquele que nem pensava no trono, o protege e age dessa forma. Já Aemond assume bem seu papel, principalmente em uma guerra, mas ao mesmo tempo é critica por ser aquilo que todos buscaram e plantaram. Alicent está sem lugar, onde imaginaríamos aquela Alicent tomar a decisão que tomou no último episódio. Rhaenyra, pelo lado dos negros, precisa reafirmar constantemente sua autoridade. Infelizmente, esse é o ponto mais condizente com a personagem, pois se nem a morte de um filho a fez ir para guerra, o que faria?
Apesar do início desanimador, e de fato é, como um todo é uma boa temporada. Com menos episódios que o programado, o destaque está no quarto episódio e a amostra do que pode ser uma guerra entre dragões. Contudo, com todos confusos e perdidos, quem diria que Daemon delirando seria o mais fiel a continuidade da primeira temporada.
“House Of The Dragon” tem uma clara queda, não em qualidade, mas na trama. É um eterno “a guerra está chegando”, e enquanto os personagens entram e saem de cidades bloqueadas e aos montem, a ansiedade de quem assiste cresce. Ao menos, temos mais dragões e…. agora tem que ir!