Crítica: Hurricane Bianca
“Hurricane Bianca” é uma comédia estrelada por Bianca Del Rio, a Drag Queen vencedora da 6ª temporada de “RuPaul’s Drag Race“.
O filme deixa claro no início que é para ser levado de forma descontraída, quando se apresenta como “um conto”. Richard é um professor falido que consegue um emprego, e sua salvação, para ensinar Ciência em uma escola no interior dos Estados Unidos. Mas, essa oportunidade é perdida após a diretoria encontrar um antigo perfil seu em um site de relacionamentos gay. Após a demissão, não se entrega e volta para a vaga, só que dessa vez como Bianca. E como Bianca enfrenta problemas que muitas mulheres encaram, além de bater de frente com os esquemas internos da escola.
Bianca Del Rio é uma das participantes mais conhecidas, e minha favorita, de RuPaul’s Drag Race. Em sua temporada, se destacou pelo estilo mais cômico e seus momentos de shades com as demais participantes, e até mesmo com os jurados, inclusive muitos deles participaram do filme. O filme é resultado de um financiamento coletivo levantado por ela, e até que é um resultado aceitável considerando tudo isso.
Entretanto, depende muito do humor de Bianca para se sustentar. Mesmo sendo uma comédia, levanta inúmeros debates que acabam por perder o impacto por conta das piadas. Afinal, é possível que pessoas percam oportunidades por conta de perfis em redes sociais, principalmente se for o Twitter. Um dos alunos é agredido constantemente por ser afeminado e Bianca até ensina o garoto a se defender. Enquanto Bianca, ela é constantemente assediada por outro professor e a sua disciplina sofre com a diretoria tentando introduzir os conceitos religiosos.
“Hurricane Bianca” tem um humor bem ácido, e também traz elementos do “besteirol americano”.
Legal!
Legal.
Divertido.