Crítica: ICarly
“ICarly” é um das mais famosas séries da Nick, que hoje está no Paramont+, que já brincava com a onde crescente, na época, da internet.
Se você cresceu nos anos 2000, provavelmente ouviu falar dessa série. Aqui, Carly e Sam criam juntos um webshow de variedades com a ajuda de Freddie, vizinho de Carly. A premissa é bem simples e a comédia é o foco geral, com alguns momentos de drama para alavancar as coisas, principalmente com relacionamentos.
A série começou em 2007 e foi exibida até 2012. Sendo assim, a ideia nasce junto do fenômeno que temos hoje com os influencers digitais e canais no Youtube. Se, um dia tudo era blog, aqui já vemos os vídeos ganhando espeço e, principalmente, esquetes de humor. Dito isso, e para além disso, a série é um amontoados de clichês das séries jovens da época.
A dinâmica do programa é, literalmente, uma das coisas que combatemos atualmente. As esquetes de humor, na maioria das vezes, eram baseadas em uma outra pessoa, exposta na internet pelo programa. Já dentro do trio principal, temos a protagonista carismática, o nerd que tem uma paixonite por ela e, por isso faz tudo que ela pede e Sam, que era, no mínimo, cruel.
“ICarly” pode ter um espaço no carinho de muitos por terem assistido quando crianças e/ou adolescentes. Mas, a realidade é, ainda bem que não somos mais assim e produções como essa perderam parte de seu espaço no entretenimento. Tanto que, inclusive, esses aspectos foram praticamente removidos na continuação.