Crítica: Jogos Mortais X
“Jogos Mortais X” segue a proposta da franquia, mas voltando ao seu passado. Isso mostra que um personagem pode sim carregar um filme sozinho.
Na linha temporal, o filme se passa entre os dois primeiros da franquia. Sendo assim, John ainda está vivo, o detetive ainda é seu ajudante oculto e Amanda está ao seu lado auxiliando nas armadilhas. Como sabemos, John tem um tumor no cérebro que irá matá-lo. Aqui ele ainda está em tratamento e como uma última esperança entra em contato com um time médico misterioso que promete curar as pessoas. Após passar pelo tratamento revolucionário, ele investiga um pouco para ter a chance de agradecer. Como previsto, afinal sabemos como ele morre, ele descobre que foi vítima de um golpe. E assim temos os personagens que irão passar pelos jogos no filme.
O maior problema, para mim, é justamente o filme se passar tanto no passado. Dessa forma, desde o início já sabemos que a busca de John o levaria para alguma trapaça. Além disso, todos os momentos em que ele está em algum perigo, por mais que tente transmitir isso, sabemos que ele vai sair vivo. Não apenas ele, mas Amanda também. Logo, o filme não traz nenhuma surpresa, ou agrega muito ao que já vemos do personagem.
Contudo, é inegável como o John e seu boneco são a alma da franquia. Com ambos em tela, tudo parece melhor, de uma forma bem simples. Para muitos, a franquia se perdeu com a morte de John e seus “discípulos” seguiram a proposta, mas conturbando um pouco. E, com esse lançamento, temos que reconhecer que estavam certos.
“Jogos Mortais X” é mais angustiante, você torce pelo vilão e mostra que a franquia matou cedo demais aquele que é o cargo chefe de toda a proposta.