Crítica: Juno
“Juno” é um filme do inicio dos anos 2000, que assisti ainda na escola, mas que vendo hoje em dia me agrava ver que ainda é muito válido.
Juno é uma adolescente de amor áspero que uma noite acaba transando com seu melhor amigo. Acontece que uma noite já é o suficiente, e por isso, acaba engravidando. Juno, então, decide ter o bebê, mas vai entrar para a adoção. Enquanto sua barrica cresce, ela se envolve com os futuros pais da criança e suas relações são modificadas.
O filme está bem longe de ser uma grande produção. Mesmo para a época, não há grandes efeitos especiais ou algo que faça você pensar sobre as pistas deixadas no filme por dias. Mas sua essência está nos personagens, um grande destaque em meio a simplicidade. Vendo em um filme parece muito, mas são histórias que fazem parte da vida de muitos.
Uma paixão pelo melhor amigo, o desejo de ter filhos e não conseguir, a adoção e a principal delas, a gravidez durante a adolescência. Dentre todas elas podemos apenas excluir a paixão pelo melhor amigo, afinal as demais surgem com o pensamento de “não acredito que está acontecendo comigo”. Depois de Juno, nunca mais comprei Tic Tac de laranja sem me lembrar dele.
“Juno” é um filme que merece ser lembrado sempre. Não apenas quando o assunto surgir de forma polêmica ou em uma sala de aula, mas também como entretenimento. Afinal, é leve e complexo, ao mesmo tempo. É sobre escolhas, suas consequências, pessoas e a importância de uma comunicação para os relacionamentos.