Crítica: Jurassic World – Teoria do Caos
“Jurassic World – Teoria do Caos” tem sua segunda temporada disponível na Netflix que, apesar do clima de mistérios, perde um pouco da aventura.
Desde o final da primeira temporada, descobrimos que Brooklynn está, na verdade, viva. Por isso, enquanto os demais continuam as investigações para descobrir quem os está caçando, e aos dinossauros. Por isso, na primeira temporada, a magia da descoberta e da ambientação se fez bem presente. Afinal, é um mundo que cronologicamente, está entre os filmes 2 e 3 da franquia de Jurassic World. Mas, aqui, Brooklynn ganha uma história própria, mais interessante, investigativa e que, compete demais com a jornada de seus amigos.
Toda a investigação e pontas soltas são encaixadas em dois ótimos episódios. Mas antes, temos as duas tramas “separadas”. Os demais entram no navio e partem a procura. E é apenas isso. seus desenvolvimentos pessoais e até a reação as perdas recentes, de Kenji mais especificamente, acabam sendo um elemento pequeno. Afinal, se tornou mais uma aventura como as demais. Mesmo com uma nova personagem, mas que agrega pouco.
Mas agora vamos ao destaque, aquilo que faz a temporada valer o tempo investido. Aqui vemos Brooklynn sendo desenvolvida como nunca antes. Desde seu comportamento antes de sua “morte”, até os motivos que levaram ela a tomar a decisão de continuar “morta”. Sempre investigativa, é aqui que vemos o quão determinada ela é. Abriu mão de muito, literalmente. E, até mesmo a perda de parte do braço é, pra ela uma marca da falha, mas uma marca que agora impulsiona ela ao ponto de estar do lado de quem a feriu.
“Jurassic World – Teoria do Caos” é um passo para maturidade da trama, saindo da descoberta e fantasia, para uma seriedade compatível com a idade dos personagens.