Crítica: King’s Man – A Origem
“King’s Man – A Origem” é o mais recente filme da franquia e, na falha de avançar a história, recua para reconquistar seu público.
Em meio a conflitos, um Duque age de forma humanitária para ajudar de uma maneira menos violenta, dado os traumas passados. Apoiado por sua esposa, que é morta em meio a uma troca de tiros. Com isso, seu filho Conrad que também presenciou o momento, cresce com a superproteção do pai, apesar do espírito aventureiro. É quando uma grande ameaça surge, seu pai revela uma rede de espiões e o convida a participar da missão.
Já pelo resumo, vemos que investem em trazer os elementos de sucesso do primeiro filme, mas sem os mesmos personagens. Até porque aqui a organização não existe da forma que já conhecemos. Inclusive, é apenas no final que entendemos os motivos por trás dos codinomes relacionados as histórias Arthurianas.
Grigori Vasputin é o melhor personagem do filme, talvez não só dentre os vilões. Bastante do humor está nele, sua relação com os planos e sua forma de luta. Aqui não temos os equipamentos inusitados, ao menos não entre os mocinhos. Mas é no antagonismo que o filme peca, tentando causar um impacto com a revelação, porém a grande pessoa por trás do plano é, de mediana para baixo. Contudo, é a relação entre o Duque e Conrad que faz o filme ter um peso. Como pai e filho, e com tramas individuais, ambos são bem trabalhados e o peso de suas escolhas afetam o todo quase quanto afetam eles mesmos.
“King’s Man – A Origem” resgata o melhor da franquia, mas fazer isso retornando as origens nos deixa incertos sobre as continuações bem trabalhadas. Um bom final, mesmo sendo com um início, pode ser uma decisão certeira.