Crítica: Lilo, Lilo, Crocodilo
“Lilo, Lilo, Crocodilo” é um musical da Sony que mostra um crocodilo cantor ajudando uma família enquanto busca seu lar.
A família Primm se muda do interior para a cidade grande. Toda ela tem suas questões, principalmente com ansiedade. Acontece que, ao chegarem em sua casa nova, se deparam com Lilo, um crocodilo cantor que foi abandonado pelo seu dono anterior. Esse dono ressurge e tenta novamente o estrelato com Lilo, que parece sofrer com medo de palco. Um a um vão sendo impactados pela criatura que, ao ajudá-los, encontra seu lar e onde realmente quer pertencer.
Para nós da imprensa, o filme foi exibido dublado. Apesar de poucos trechos com a letra original, a dublagem deixa a desejar. As letras não fixam na memória, algo essencial para um musical. Contudo, tirando os momentos em que o crocodilo canta, os efeitos do personagens são convincentes. A movimentação é natural, ainda mais quando apostam em expressões para traduzir o que ele sente, e não colocando em palavras.
Contudo, mesmo para uma produção infantil, algumas soluções são extremamente fáceis. Quando uma produção depende da suspensão de descrença, é melhor que ela não levante o ponto. Sendo assim, quando são colocadas algumas questões legais, junto com burocráticas, quando a solução surge, tudo se torna ainda mais artificial e te faz questionar as regras daquela realidade.
“Lilo, Lilo, Crocodilo” foca na auto confiança, tanto para o crocodilo quanto para os outros personagens. A estranheza não tira o humor, podendo sim ser proveitoso para quem gosta do gênero e quer passar um momento de lazer com a família.