Crítica: Lobisomem na Noite
“Lobisomem na Noite” é o especial de Halloween da Marvel que traz monstros para o MCU, com uma estética própria.
Uma família tradicional de caçadores de monstros chega a um impasse quando seu patriarca morre. Um item lendário, uma pedra de cor vermelha e poderosa, é a herança que seria guardada agora pela filha do falecido. Porém, ela desapareceu há décadas e para que a pedra tenha um novo dono, um concurso é feito e os maiores caçadores convidados. Num ranking de mortes, temos Jack com cerca de 100, mas que também guarda um segredo que pode tornar esse torneio bem mais interessante.
O filme é curto, visto o que o mercado vem entregando ultimamente. Contudo, também se torna uma prova de que quando se foca no necessário, tudo é fluido e bem mais agradável. Mesmo que, para desgosto de alguns, quase todo o filme é em preto e branco. Além disso, para dar um gostinho ainda maior dos filmes clássicos de terror e monstros, quase nenhum efeito é em CGI. O investimento nos efeitos práticos é facilmente notado, e deixa tudo ainda melhor.
Jack rapidamente se mostra a favor da criatura, e Elsa o ajuda por um acordo. Enquanto ele se preocupa com a rota de fuga, pela ajuda ele abriria mão da pedra. Porém, como sempre é feito na Marvel, as possibilidades futuras se mostram mais instigantes no final. A pedra, dada a aparência e poderes, pode estar ligada a magia do caos, assim como Wanda. Além disso, em um momento de expansão com mais seres mitológicos fazendo parte do MCU, os monstros seriam uma adição óbvia.
“Lobisomem na Noite” cumpre muito bem o seu papel. É um bom especial e faz uma ótima homenagem aos filmes que colocaram esses seres nas telas.