Crítica: Looking
“Looking” é uma série de comédia dramática estreada no ano de 2014, pela HBO. Ela conta com duas temporadas, sem renovação para uma terceira, mas ganhou um especial para servir como o final da série.
A série narra a vida de três amigos gays que moram em São Francisco. Patrick Murray é um designer de games, e acaba se tornando o protagonista com seu jeito meio ingênuo de ser. Sua história começa com a tentativa de ter uma vida amorosa feliz. Augustin é o assistente de uma artista e tem um relacionamento de anos. Entretanto, esse relacionamento passa por uma fase no qual a monotonia começa a ser questionada e é através dela que o tema ganha o espaço necessário para ser discutido. Afinal, nada mais natural para um casal que momentos assim, certo? E por último Dom, é o dono de um restaurante e o mais velho do trio. Atualmente ele está em um momento onde os receios e dramas da meia idade começam a colocá-lo em situações de questionamentos constantes sobre suas idealizações pessoais.
“Looking” traz temas importantes como as problemáticas da vida amorosa de um homem gay, e perpassa situações que são comuns num relacionamento em várias etapas da vida. Por conta da diferença de idade e vivência dos personagens, esse tema é tratado de forma bastante clara. Inegavelmente, outro ponto tratado na série são os conflitos internos de cada um desses personagens, como suas inseguranças e seus sonhos.
Por fim, não diferente de séries com mesma importância e temática, há cenas quentes de sexo sem cunho apelativo, que ao invés de afastar o público faz com que vejamos tudo de maneira natural, como de fato são. A imersão no universo gay faz com que essa série seja especial, sabendo equilibrar a realidade e a ficção.
Vale a pena dar uma chance
Parece ser ótima.
vale a pena assistir..