Crítica: Lúcifer (3ª Temporada)
“Lúcifer” estava em alta, mas em sua 3ª temporada a história cavou um poço que ficou tão fundo que chegou ao inferno!
Se tínhamos a Mãe como personagem que trazia a novidade, essa temporada veio com Cain. Mas a relação com Lúcifer e Chloe, levada de forma tediosa, fez a temporada ser uma das piores do ano, dentre todas as estreias. Ainda somamos a isso a questão de que Luci estava, cada vez mais, se tornando um “cara certinho”. Se mostrando um personagem bem diferente da sua inspiração! Afinal, por mais que ele fosse o principal, teria que ter as questões sobre sexo, pecados e sarcasmos. O que acontecia de forma controlada nas anteriores, mas que foi bastante podada. Assim, quanto mais audiência a série tinha, mais controlados esses momentos eram e mais frustados ficamos.
Por outro lado, aconteceu algo que era esperando há bastante tempo, Chloe finalmente vê a “face do demônio”. Porém, como nada é perfeito fora do Paraíso, essa revelação ocorre de forma que não gera expectativa ou surpresa. Sim, sabemos que isso ia rolar mais cedo ou mais tarde, mas que ao menos tivesse uma tensão no momento.
Por conta desses e de outros fatores, já estava clara a intenção de cancelar a série e a confirmação veio antes do final da temporada. Inclusive, não foi ao ar um episódio que focava em uma casa que trazia muito do passado de Ella. Mas depois exibiram como um episódio especial o que ficou bem pior, já que estava completamente solto da história.
“Lúcifer” teve seu encerramento e cancelamento pela Fox, mas devido aos fãs na Internet, a Netflix comprou os direitos e passou a produzir a série como um “original”. E a maior expectativa estava no retorno dos elementos que passaram a ser podados pela emissora.
Bem mediano