Crítica: Mafia Mamma
“Mafia Mamma“, da Paris Filmes, conta como Kristin tem sua vida mudada radicalmente, mas para melhor, após a morte de um parente distante.
Kristin está triste, pois seu filho está indo para a faculdade. Após mais um dia ruim de trabalho, no qual é constantemente diminuída por ser mulher, ela chega em casa e pega seu marido com outra mulher. Ao mesmo tempo, um número desconhecido começa a tentar contato. Após muito declinar, ela decide atender. Assim, descobre que seu avô faleceu na Itália, ela é a herdeira mais próxima, e que deve viajar para resolver as coisas. Jenny, sua amiga, a convence com um argumento super válido a fazer dessa viagem umas férias para “comer, rezar e transar”. Contudo, lá, descobre que na verdade se tornou a próxima líder de uma família de mafiosos.
A comédia é claramente um filme para o dia das mães. Boa parte de toda a dinâmica está no fato dela ser mãe. Os lados positivos, com as habilidades que ela adquiriu, mas também os negativos, que geram os maiores debates no filme. Mas, por ser uma comédia, boa parte deles é raso e inserido nas piores cenas do filme.
A trama é bem previsível, apesar de ter um momento que você quase duvida que o final pode ser diferente. Temos uma pessoa esforçada que, ao herdar um império criminoso, faz dele uma forma de ajudar as pessoas. Aos poucos vai conquistando respeito, mas também inimigos. No fim, tenta sair dessa vida e tem outras pessoas queridas envolvidas nessa trama.
“Mafia Mamma” é um filme que é valido para ser assistido, mas para isso ele depende muito das demais opções disponíveis. Não é a última opção, mas longe de ser a primeira.