Crítica: Matilda – O Musical
“Matilda – O Musical” é um remake do filme que foi sucesso para a maioria daqueles que hoje estão na casa dos 20 anos. Disponível na Netflix, a proposta resgata a origem, onde a primeira adaptação foi uma peça para o teatro.
Matilda é uma garotinha meiga que encontra nos livros um abrigo. Em sua casa seus pais são negligentes. Tanto que só notam agora, com ela crescida, que devia ir a uma escola. Como seria de se imaginar, a escola escolhida é a pior que uma criança poderia ter. Mas nesse ambiente, por mais que uma diretora terrível se esforce para que tudo fique ruim, ela vai encontrar amigos e descobrir mais sobre si mesma.
A premissa é a mesma, e o desenvolver da trama quase segue a mesma linha. Cenas clássicas que fazem a versão de 1996 ser lembrada até hoje são replicadas de forma quase idêntica. Contudo, a maior diferença está na relação entre Matilda e sua professora, Senhorita Honey. Já que aqui, um conto que parece surgir para ela é na verdade a história de vida dessa professora.
O maior ponto de convergência está em tornar o filme um musical. É aqui que a produção me perde, pois considero que um musical deve ter músicas que realmente cativem quem assiste. Dessa vez, em Matilda, eu não senti essa aproximação. Os números de dança são belos, qualidade dos efeitos bons em comparação ao orçamento, apenas não há a identificação.
“Matilda – O Musical” revive um clássico, atualiza a forma de contar para se adequar ao tempo atual, apresentando a história para uma nova geração. A questão que fica é: será que se tornará tão marcante quanto a original?