Crítica: Megarromântico
“Megarromântico” é uma comédia romântica da Netflix que faz uma sátira ao gênero das comédias românticas!
Nathalie, quando criança, adorava comédias românticas. Porém, sua mãe sempre retirava esses sonhos dela ao dizer como o mundo costuma agir com pessoas como ela. Com isso, quando se torna adulta ela passa a ser uma pessoa que, como a mãe, sempre aponta as incoerências dos filmes e desanima aqueles que ainda tem a mesma visão inocente que tinha em sua infância. Mas, um dia, ao ser assaltada no metrô, sofre um acidente e quando acorda no hospital se vê num mundo diferente. Nesse novo lugar, o céu é mais colorido, as pessoas são gentis e sua vida muito melhor do que na realidade. Além do mais, agora tem o reconhecimento pelo seu trabalho e o homem “dos sonhos” de qualquer pessoa.
O maior mérito do filme é justamente a proposta da sátira com o gênero. Enquanto está no mundo dos sonhos, Nathalie se depara com todos os clichês possíveis. E, ao estar consciente disso, entendo como agir, o que dizer e também expressa seus pensamentos para o espectador, evidenciando as estranhezas.
Contudo, ao final, seu mundo dos sonhos passa a ser mais real, mostrando coisas que não vemos, pois eles acabam no início do começo feliz. Também mostra como é uma realidade em ambientes corporativos para mulheres ou como membros de outras comunidades são representados na mídia. Mas, em sua conclusão, a mensagem de auto aceitação mostra que antes de amar alguém, ou esperar pelo príncipe encantado, é preciso se amar, da forma que você é. Além de que, ser independente e seguro de si mesmo também ajuda.
“Megarromântico” deixa clara sua mensagem. É um filme engraçado e pontual, da forma que se propõe ser.