Crítica: Midsommar – O Mal Não Espera a Noite
‘Midsommar – O Mal Não Espera a Noite ‘ é um terror que abre a discussão entre luto, loucura e religiosidade. E, além disso, temos também espaço para o cômico.
O filme tem um ótimo começo ao estabelecer o terror psicológico. Levando aos receios do cotidiano, a protagonista Dani vive o que qualquer um pode passar. Vinda de uma família com problemas, passando por inseguranças no namoro e até se medicando para tal. Mas o clima fica mais pesado quando em uma de suas crises sua irmã mata seus pais e comete suicídio.
Enquanto isso, seu namorado e um grupo de amigos da faculdade planejavam uma viagem a Suécia para um festival. Planos esses que não incluíam Dani, na verdade ela nem era muito bem vinda! Porém, em meio ao luto ela decidi ir e é na viagem que o filme mostra a que veio.
É no vilarejo, onde quase não se tem a noite, que o terror é usado sem a obscuridade e o escuro. Toda a atmosfera da comunidade, claramente isolada da sociedade, gera um estranhamento até mesmo nos momentos engraçados. Além do mais, a religiosidade dos moradores é demostrada de uma forma que podemos considerar bem fiel a algumas religiões existentes. Diversas cenas pensamos “quem em sã consciência faria isso?” e apesar disso devemos reconhecer que existem pessoas capazes disso.
Todas as etapas da comemoração geram um desconforto e nervosismo, tanto pelas cenas quanto pelos personagens. Contudo, é no final que voltamos a história de Dani. Talvez por seu momento frágil a garota foi testada até compactuar com o ritual espontaneamente. Afinal, é assim que muitas religiões agem e talvez essa seja a crítica mais clara de Midsommar.
‘Midsommar – O Mal Não Espera a Noite’ é um ótimo terror da Paris Filmes e vale a experiência no cinema.
Achei mais ou menos
Filme estranho, mostra um culto diferentão…
Filme muito lento, chato.