Crítica: Minari
“Minari” é mais um filme que recebeu seis indicações ao Oscar 2021, incluindo o de Melhor Filme e Melhor Roteiro Original.
O filme conta a história de uma família de coreanos que se mudaram para o interior do EUA, para formarem sua própria fazenda. Inicialmente, o filme trata das adaptações da família e as dificuldade no novo lar. As crianças Anne e David e a mãe Monica não aparentam gostar muito da mudança, mas a empolgação mesmo vem por parte do pai Jacob, um sujeito sonhador e determinado.
Se esforçando para sobreviver, a família ganha o apoio da avó das crianças, que chega da Coreia para ajudar a filha com as crianças. É aí que os momentos divertidos vêm à tona, com o pequeno David, que inicialmente queria uma avó “normal” que cozinhasse biscoitos para ele. Ele a rejeita, à princípio, pelo seu jeito diferente, mas juntos eles acabam gerando muitos momentos alegres e divertidos.
Explorando questões como conflitos culturais e familiares, o filme ainda assim consegue ser sutil e emocionante. Suas incríveis atuações, junto de um enredo autobiográfico, fazem com que o espectador crie um carinho pela família, torcendo para que o seu grande sonho se realize, apesar de todas as dificuldades. Outro ponto interessante é a trilha sonora, que complementa os sentimentos do filme de forma leve, e que assim como “Soul“, concorre na categoria de Melhor Trilha Sonora.
“Minari” tem um enredo leve e emocionante feito com muito carinho, sendo um filme bem adorável para ver junto da família!
Faz jus as indicações de Oscar