Crítica: Minha Irmã e Eu
“Minha Irmã e Eu” é uma comédia nacional que retrata a vida de conflitos e proximidade entre irmãos, com muito humor.
Mirelly e Mirian são irmãs que desde pequenas tinham suas brigas, mesmo sendo próximas. Quando adultas, Mirelly se muda para o Rio de Janeiro e esbanja uma vida glamorosa e com inúmeros amigos famosos. Já Mirian ficou no interior e construiu aquele estilo de vida padrão ao se casar, ter filhos, cuidar da casa e também da mãe. Durante um dos aniversários da mãe, Mirian diz que é a vez de Mirelly cuidar dela no Rio e por receio das farsas serem descobertas, as duas chegam a brigar, enquanto sua mãe escuta tudo. No dia seguinte, a mãe das meninas segue sua jornada e, preocupada, Mirian vai ao Rio de Janeiro. Durante a busca, as irmãs se aproximam, enquanto Mirelly tenta se esconder e fazer sua vida dupla não ser descoberta.
É inevitável assistir o filme e não dar o mérito para as duas atrizes. A trama é bem simples, uma viagem pela estrada rodeada de aventuras. Por isso, quando reconhecemos Ingrid e Tatá nos papéis, entendemos que se fossem outras pessoas, certamente não daria certo. Ou, quem sabe, menos agradável.
Contudo, esse humor é repetitivo. Inclusive, o arco dentro do hotel onde levam a recepcionista na lábia ao insinuar um romance lésbico é a que menos me atrai. Toda a sequência pode sim ser cortada sem afetar as dinâmicas. Afinal, outras estratégias podem ser tomadas para que, no final, as irmãs reencontrassem o bonitão golpista. Ainda sim, essa barriga é o momento de responder as mensagens. Há um início ótimo, mas o final retoma toda a atenção perdida no meio.
“Minha Irmã e Eu” discute de forma interessante duas formas de se viver que são bem comuns.