Crítica: Minha Mãe é uma Peça 3
‘Minha Mãe é uma Peça 3‘ é uma das maiores bilheterias do cinema nacional. E sim, todo esse sucesso tem suas devidas razões.
Como toda a trilogia, a de Paulo Gustavo teve seus altos e baixos. No entanto, dessa vez ele parece tentar recuperar o ‘tchan’ que tornou o primeiro tão marcante. Apesar disso, o filme não consegue refazer essa façanha.
Em relação a trama, ela mostra a continuação da vida de Dona Hermínia. Os acontecimentos principais do filme são o casamento de seu filho Juliano e o nascimento d@ filh@ de Marcelina. Mas todo esse fundo parece fraco para a impressão que demostraram.
Antes mesmo da estreia, a polêmica veio quando a declaração de que no casamento de Juliano não teria uma cena de beijo. Esse fato gerou bastante repercussão negativa ao filme e a Paulo Gustavo. Mas devemos ter em mente que o filme é voltado para o grande público, e que muito do que ele aborda é sim um grande favor social.
Por mais que não tivemos um beijo, tivemos uma cena linda de casamento. Com direito a um depoimento real sobre a vez que Dona Hermínia defende Paulo em uma festa de escola, onde o mesmo foi de Emília.
E, do lado de Marcelina, temos uma abordagem de um estilo de vida bem peculiar. Além disso, a escolha do nome da criança sem gênero específico é um assunto novo e bem confuso ao ‘público’ do filme. Também tivemos um diálogo super natural sobre relacionamento lésbico e a fofa participação especial do marido de Paulo Gustavo e seus dois filhos.
‘Minha Mãe é uma Peça 3‘ não é perfeito, mas ele é perfeito para o momento atual! E merecidos os números, com bilheteria e salas de cinema cheias, diferentes de outros ‘sucessos’ do cinema nacional!
Eu não sei do que o povo acha tanta graça numa dona de casa tagarelando e reclamando da vida o tempo todo.
Amei.