Crítica: Placa Mãe
“Placa Mãe” é um longa de animação mineiro do diretor Igor Bastos. O filme se passa em uma Minas Gerais futurística, aonde conhecemos os protagonistas Davi e Lina, que são órfãos e estão em processo de adoção.
Nadi uma andróide com cidadania humana brasileira que entra na vida das crianças por um acontecimento e decide adota-las. Mas esse processo não será fácil por conta das leis, do preconceito gerado por parte da população e principalmente pelo vilão Asafe que é um digital influencer e candidato a vereador.
A história em si é bem cativante, o roteiro consegue amarrar uma história tranquila e de fácil entendimento. Mas vale ressaltar que o mesmo pegaria mais a atenção de um público acima dos seus 10-11 anos. Por conta do seu estilo, que mistura quase um stop motion em 2d com rabiscos em tela. Isso pode causar um incomodo pela movimentação de como as coisas funcionam. Mas como disse acima, a história consegue lhe prender fazendo o telespectador se acostumar.
A interação dos personagens principais com os coadjuvantes necessários para a trama consegue se unir facilmente para poder contar a história. O vilão já não posso falar o mesmo, Asafe é um vilão genérico e com uma motivação que não faz muito sentido. No que o mesmo busca e sua conclusão no fim do filme te deixa mais confuso ainda, mas abrindo a possibilidade de uma continuação caso queiram contar.
“Placa Mãe” é um filme muito bem realizado com uma história cativante e emocionante tratando do assunto adoção como base principal, é uma diversão para toda família e vale a pena ser conferido no cinema principalmente sendo uma produção mineira então vamos valorizar o nosso produto bruto pois merece demais