Crítica: Morando com o Crush
“Morando com o Crush” é uma comédia romântica nacional da Paris Filmes que entrega o básico dos filmes do gênero, e nada a mais.
Luana mora com o pai, Hugo com sua mãe e estudando na mesma escola, nutrem uma atração um pelo outro. Quando finalmente esse romance parece seguir em frente, descobre de uma vez que seus pais se conhecem, estão juntos e que ao se mudar para outra cidade por conta do trabalho, vão morar juntos. Porém, na cidade onde passam a morar, todos acham que são irmãos gêmeos, engano incentivado por eles e por seus pais. Agora, tentam não “dar na cara” com seus pais, manter as aparências para a cidade e avaliar como será a relação entre eles.
Em um aspecto geral, o filme é uma divertida comédia romântica adolescente em sua essência. Temos as situações inconvenientes, uma pessoa que é tenta atrapalhar e os receios do próprio casal. Contudo, o filme acaba por ter uma abordagem que, ao menos atualmente, é infantil mesmo para um público entorno dos 13 anos, talvez.
Em meio a diversidade e atualidade, é difícil desconsiderar que para a idade dos personagens, tudo está bem abaixo. Isso se torna ainda mais evidente quando temos uma criança, pequena, que demostra a maturidade em meio a ingenuidade. Como todo filme do gênero, os adultos apenas orbitam. Ainda sim, aqui estão demasiadamente caricatos, quase que não tendo uma “figura guia”. E, talvez, seja preocupante que as melhores cenas de humor estejam com um personagem coadjuvante presente em apenas duas cenas.
“Morando com o Crush” é um em meio a outras produções, nem memorável, mas também não é esquecível, dependendo de sua preferência.