Crítica: Ms Marvel
“Ms Marvel” estreia na Disney em meio há uma crise de efeitos especiais que fez a série de exemplo, pela baixa qualidade dos episódios.
Kamala é uma jovem com raízes paquistanesas, contexto bastante importante em sua vida. Mas como todo adolescente, ela também tem que frequentar a escola e tem suas aventuras estudantis. Ela é das artes, vive no mundo da lua e é incrivelmente fã de heróis, em particular a Capitã Marvel. Sua melhor amiga é Nakia, e Bruno completa o grupo, contudo e claramente, tem sentimentos pela garota. A relação familiar também é levada com mais seriedade, principalmente entre ela e sua mãe.
Contudo, após outras séries e sendo a segunda do ano, alguns aspectos chamam atenção. A primeira é a formula de qualidade. As séries da Marvel estão com ótimos episódios iniciais, porém isso decai, e muito, nos intermediários. Até que, no último, novamente temos essa melhoria. Dada as notícias sobre o quanto é exaustivo atender o mercado de heróis, principalmente para a Disney, é compreensível. Não apenas em CGI, mas também em outros aspectos, como o roteiro. Afinal, os “Clandestinos” realmente merecem um selo de “vilões”?
Um grande exemplo disso, e que talvez seja um erro pontual, mas dado o contexto, é o penúltimo episódio. A última cena é cortada no meio, ela termina do nada e com uma fala do Bruno interrompida pelos créditos. O roteiro é fraco, já mencionado os vilões, e a história contada, principalmente durante a viagem que é feita. E, para quem não tinha um crush, em seis episódios a menina consegue três pretendentes! E, para finalizar, sua mãe vai de ditadora cruel e anti fantasia para a super fã que costura o uniforme, do nada.
“Ms Marvel” repete, uma serie que se prende pela esperança no futuro.