Crítica: Não, Não Olhe
“Não, Não Olhe” é um filme da Universal que pertence a Jordan Peele, o diretor com as produções com os melhores nomes, no original.
Uma família que se dedica a criar e treinar cavalos para filmes vive bem distante, em seu rancho. Um dia, uma estranha queda de energia acontece e o pai morre quando uma moeda cai do céu em sua cabeça. Enquanto seu filho mais velho tenta continuar os negócios e salvar os cavalos, a irmã se arrisca tentando um trabalho na frente das câmeras. Mas quando retornam para casa, percebem que a desculpa de itens que caíram de um avião é muito falha e começam a investigar um estranho fenômeno na região. Afinal, sua esperança é registar ele e com isso, ganhar o dinheiro que pode salvar seu legado familiar.
O maior destaque do filme é a trilha sonora. Por isso é fortemente recomendado que assista em salas IMAX ou similares. Desde pequenos sons feitos pela criatura até as músicas, cada um sabe aproveitar desse investimento. Além disso, é o tipo de filme que ficar atento é melhor, e por isso uma tela maior pode te ajudar.
O terror aqui não é tão claro, até porque seus maiores momentos são quebrados por um humor muito bom. Sendo assim, dado o tema, é mais um Scify. A pegada do protagonista que, frente a situação assustadora, não toma uma decisão arriscada e prefere ficar quieto ou ir para longe é sensacional! E, sendo um filme com poucos personagens, conseguimos entender a função de cada um.
“Não, Não Olhe” entra para a lista dos filmes com as cenas mais magníficas do cinema. Principalmente no arco final, quando a ser é mais exposto e tentar fazer seu registro.