Crítica: Nomadland
“Nomadland” é o grande vencedor do Oscar 2021 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz!!!
Disponível no Disney+ no exterior, o filme acompanha Fern, que vive como uma nômade moderna morando em sua vã, após perder seu marido. Mostrando as dificuldades desse estilo de vida, o filme foca na vivência dramática de sua protagonista. E assim como no livro, o longa propõe uma discussão sobre todas as pessoas que tiveram que se adaptar a esse estilo de vida após a crise de 2008, nos EUA. Além disso, o filme ainda trata muito bem sobre a falta de oportunidades e os subempregos dessas pessoas, que precisam passar por isso para sobreviverem.
Isso tudo deixa o filme com o tom ainda mais emotivo e natural, com a presença de nômades da vida real e seus discursos tocantes, dando ainda, um aspecto documental ao filme. Assim, eles formam uma comunidade, se ajudando e compartilhando conhecimento e objetos necessários, para que todos possam sobreviver. Criamos então uma conexão com os personagens, principalmente com Fern, que carrega a dor de uma perda e busca uma superação.
Mas se tem algo que pode dividir opiniões no filme, é o ritmo lento com que se conduz a história, podendo não agradar a todos. Fora isso, aspectos como a fotografia e trilha sonora são muito interessantes, pois de forma leve e com belas paisagens complementam as emoções da protagonista.
“Nomadland” é um filme emotivo e profundo, que transmite valores e propõe reflexões sobre as “estradas da vida”!
Doido pra ver por causa do tema