Crítica: Nosferatu
“Nosferatu” é um terror da Universal, mas um “terror raiz”, e está presente na lista de indicados ao Oscar 2025!
O filme começa com uma das melhores introduções nos últimos anos, ele já deixa claro proposta da produção. Afinal, com uma única cena, dá tom para todo o restante do filme. Sendo assim, temos cinco minutos verdadeiramente assustadores. Com uma ambientação na Europa, começando a revolução industrial, o filme conta com uma fotografia e trilha sonora deslumbrante. Todo o clima de horror, angústia e de tensão que é criado e perdura o filme todo é ancorado nesses três aspectos, trabalho incrível.
Não quero me aprofundar sobre a história do filme, ela merece toda a sua atenção e surpresa durante o andamento do filme. Mas quero destacar a atuação do elenco do filme, um filme tão complexo e completo igual esse não poderia ter um elenco melhor. Todo o sofrimento e loucura de todos os personagens são transmitidas de forma orgânica e magistral, toda tensão e angústia do momento são passadas pro espectador.
Com uma história que já foi adaptada de várias formas, releituras e adaptações, creio que o Nosferatu do Eggers seja a mistura perfeita e pega tudo que é de bom da mitologia. O horror aqui é de todas as formas possíveis: psicológico, terror gráfico, o bom e velho jumpscare (esse sim aqui é abordado de uma forma genial), ele irá de causar arrepios e nojo. A loucura de tudo e como cada personagem reage aos acontecimentos é surpreendente, não dá pra respirar durante o filme.
Por fim, “Nosferatu“, como eu já falei, filme literalmente não é pra todos os públicos, você precisará de um bom estômago pra ele.
Texto original por Pedro Henrique, adaptado por Frednunes.