Crítica: O Candidato Honesto
“O Candidato Honesto” é um filme nacional que mostra como um filme consegue sobreviver ao tempo permanecendo atual, mas infelizmente pelos motivos errados.
Independentemente da forma que a política é abordada em um filme, ela causa polêmica. Seja quando é retratada a corrupção do sistema, as conspirações governamentais ou simplesmente o ato de governar. Talvez por isso, quando é no ambiente do humor ela seja menos problemática para si mesma. Mas também não é o caso, já que normalmente se abusa dos exageros de situações que sabemos que são reais. Afinal, já diziam que é melhor rir do que chorar!
No filme, Leandro vive José Ernesto, um candidato a presidência do Brasil. Como todo esteriótipo de político brasileiro ele é corrupto, tem suas tramas e atitudes que são falsas e criadas apenas para arrecadar os votos. Mas durante essa campanha ele é enfeitiçado e agora ele diz apenas a verdade e nada além dela. Claro, que para todo bom crescimento de personagem ele aprende com suas atitudes e se torna uma pessoa melhor. Porém, até onde esse humor se assemelha e se distancia da realidade?
Por ser nacional, é difícil não identificar certos personagens no filme. Entretanto a jornada de aprender com o erro é algo que na nossa realidade não é mostrada. Além dos atuais representantes que temos, vários dos políticos passados estão envolvidos em esquemas criminosos. E sim, seja qual for a época que está lendo esse texto, essa frase será atual!
“O Candidato Honesto” é um ótimo exemplo da terapia que defende a teoria de que rir de si mesmo é um ótimo meio de se lidar com seus problemas. Mas convenhamos que rir do filme é, de certa forma chocante, pois mostra o quão acostumados estamos com tais atitudes e a mudança se mostra distante!
sem graça
chato
Assistível.