Crítica: O Clube dos Graves
“O Clube dos Graves” é uma série musical colombiana, que me surpreendeu em como a Disney consegue manter o estilo, seja qual for a nacionalidade.
Amaranto está, aparentemente, em um péssimo momento de vida. Quando o conhecemos, vemos que seu carro não está nos melhores dias, atrasado para o novo emprego e também demonstra que não trabalha há algum tempo. Agora ele será professor de música em uma renomada escola, mas fica com a turma dos Graves. Aqui, temos os Agudos que é a turma dos melhores alunos, e os Graves são os piores. Mas aos poucos, ele vai se revelando e também revelando o talento dos seus alunos.
Como disse no início, a série é colombiana. Contudo, e até pela recente “Mila no Multiverso“, percebi que por mais diferente que seja a equipe e a proposto, mesmo mantendo individualidades, vemos que é um produto da Disney. Mas o destaque maior na série é o diretor Kramer, pois o ator consegue fazer com que a raiva surja em nós assim que entra em cena.
Apesar do plot e dos mistérios, me chama atenção como a narrativa se constrói. Afinal, os Graves não são alunos sem talento que vão melhorando com as aulas. Na verdade, todos eles já são muito bons, mas um tipo de bom diferente do que o diretor acredita. Aqui não é bem sobre capacidade, mas escolhas. Os Graves são, na verdade, adeptos a estilos musicais considerados “do povo” e “sem classe”, enquanto os Agudos tocam o clássico e o comercial, a “música de verdade” para o diretor.
“O Clube dos Graves“, ainda, apresenta uma trama escolar adolescente em que não há intrigas amorosas! Um musical que mostra o peso e a qualidade Disney.