Crítica: O Hobbit – A Desolação de Smaug
“O Hobbit – A Desolação de Smaug” continua a trama e deixa escancarado o maior erro da trilogia, afinal ela tem seu final, né?
O segundo filme continua a busca até a Montanha. Contudo temos dois desvios, um em outra cidade élfica e outra em uma cidade de que fica no meio de um lago. Na primeira, apesar de bem tediosa, temos o retorno de Legolas. Mas após outro jogo de gato e rato, com os Anãos fugindo, parece que voltamos a trama. Afinal o dragão volta a ser personagem, também como peso pela “falha” de um parente distante daquele que ajuda o grupo, e parece ser visto como um líder daquele povo. Porem a ganância sugestiona um apoio inesperado, uma divisão do grupo e o momento do roube da joia.
Aqui é muito mais do mesmo. Talvez até por isso, dessa trilogia, e talvez até entre a de “Senhor dos Anéis“, o pior dos filmes. Apesar de que, Smaug é um ótimo personagem. A cena dele buscando por Bilbo, a conversa deles e até as conclusões que chega prova algo bem estipulado em séries de fantasia. Dragões são inteligentes, bastante até, mesmo ainda sendo serem considerados como os nossos animais.
Contudo, esse filme termina a trilogia, de certa forma. Deixando a guerra final toda para o próximo, meio que concluí. Temos o roubo da joia, os anões voltaram para sua montanha e o dragão é derrotado. Se a intenção já existia antes, é um erro o roteiro focar tanto nessa jornada. A exemplo de sua trilogia, as tramas secundárias eram resolvidas, mas a jornada do anel só termina no último filme.
“O Hobbit – A Desolação de Smaug” é final que nunca foi, mas deveria ser.