Crítica: O Jogo da Invocação
“O Jogo da Invocação” é o mais novo terror da Diamond que não cansa, mas não diverte nem assusta. É uma brincadeira neutra, para passar o tempo.
Marcus, Jonah e Billie moram em Salém, cidade conhecida pelas histórias envolvendo bruxas. Se no passado mulheres eram perseguidas, essa trama vai se esquecendo com o tempo. Entretanto, uma dessas histórias é bem real, e acaba no caminho dessa família. Um dia, Jonah encontra uma casa abandonada, e nela uma faca. A faca feita de osso tem duas frases escritas que, ao serem lidas, começam um jogo. Mas essa brincadeira é uma versão bem mais sérias dos jogos que brincamos na infância.
Por ser do mesmo estúdio que distribuiu “Fale Comigo“, fica complicado não notar algumas semelhanças. Temos três jovens, sendo que um deles é mais novo e o mais interessado. São brincadeiras comuns que se tornam sobrenaturais. E, também, é preciso ter “um papo” com demônio para que tudo comece. Contudo, aqui não temos algo tão interessante quanto.
Aos poucos, o filme parece saber que não deve se prolongar. Tão rápido quanto aparecem, os coadjuvantes são rapidamente eliminados. Tornar as brincadeira algo fatal não é uma ideia tão inédita, mas nos ajuda a entender um pouco. Afinal, será que não poderia ser assim? Quando o sobrenatural é enfim apresentado, já vemos que será uma trama de possessão. Dessa forma temos os elementos presentes e a dinâmica de gato e rato, entre o possuído e as próximas vítimas.
“O Jogo da Invocação” ganha pontos extras por saber como terminar sem parecer irreal. É, como disse, um filme para se passar o tempo. Um pouco de terror, um pouco de comédia, um pouco de drama e um pouco de destaque frente outros que tivemos esse ano.