Crítica: O Menu
“O Menu” do Star+ hoje é uma indicação do chefe que vai oferecer uma mescla de sabores e uma surpresa durante a degustação.
Um renomado chef de cozinha oferece um jantar que, além da comida, há também uma apresentação. Pela exclusividade, afinal em cada dia é uma coleção de pratos diferentes, o valor é absurdo. Por isso, é de se esperar que apenas pessoas da elite e convidados possam ter o prazer dessa experiência. Contudo, o evento da vez, apesar de começar da forma tradicional, vai surpreendendo a cada novo prato.
Esse filme é do tipo que se você sabe nome do personagem, o impacto pode ser reduzido. É incrível como que, apesar de sinais, não é claro a forma como as coisas irão acontecer. De forma crua, temos algo que é até bem comum. Uma coleção de pessoas ricas que, por mais que tenham esse privilégio, sequer o valorizam. Um chef de cozinha que pelo ego inflado, torna sua cozinha um local que beira uma ditadura cruel. Por isso, e por mais estranho que seja, é tão próximo da realidade, que não achamos estranho.
Tudo nessa noite foi minuciosamente pensado. Ou não, talvez. A apresentação, os pratos, os clientes sendo convidados ou pagantes. Contudo, sempre que temos uma trama tão bem pensada, a solução é mais simples do que pode parecer. E é nisso que o filme te ganha e te prende. É no início tranquilo, os diálogos entre cada grupo presente e depois com as reviravoltas que a noite vai tendo.
“O Menu” já deixa claro que o sucesso da noite depende da cozinha unida e isso também se aplica ao filme. Ele é incrível pela união de cada elemento que traz. Por mais que termine com o trailer, aconselho que não clique!