Crítica: Feriado Sangrento
“Feriado Sangrento“, da Sony, merece seu lugar de destaque entre os grandes filmes de slasher que temos na atualidade.
Durante o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, as famílias se reúnem para dar graças aos mais diversos motivos. É aqui que temos também a origem da Black Friday, data em que os preços são melhores, e hoje é um evento até aqui no Brasil. O capitalismo eminente então faz com que uma loja local abra em pleno feriado e uma multidão se forma no local. Acontece que um grupo de jovens entra antes na loja e isso atiça a população que invade o local e agem como animais. Na confusão, pessoas são feriadas e até mortas. Por conta da posição social, os responsáveis ficam impunes até que, no ano seguinte, um assassino utiliza das crenças locais e de um personagem histórico para matar os responsáveis e fazer justiça.
A construção da motivação é uma das melhores do gênero. Não chega a ser forçado, mesmo as mortes, pois dado o estado é algo que perfeitamente poderia ocorrer. A impunidade também é um elemento interessante nesse contexto, dado o perfil dos personagens. E, por isso, mesmo sabendo que é um exagero, podemos até entender o assassino.
Apesar da violência e partes de corpos, eles não são gratuitos. É uma jogada interessante da equipe fazer com que uma morte que não teria tudo isso se torne um acidente. O filme é um terror que, pasmem, dá sustos. Quando um filme desse gênero quer assustar há um acrescente na tensão, que acompanhada pela trilha sonora, faz com que você espere por ele. Aqui não, o susto.
“Feriado Sangrento” vai te embrulhar o estômago e fazer com que você reveja a ideia da ceia de natal.