Crítica: O Mistério da Casa Assombrada
“O Mistério da Casa Assombrada” é um filme de terror da Netflix, mas mesmo com um ritmo lento, consegue se manter interessante para sua proposta.
Uma mãe viúva recebe uma proposta de emprego no interior e se muda com seus dois filhos. O mais novo, Eddie, não sente tanto os impactos da mudança, mas Hendrik percebe que a mudança para o interior é um choque enorme, até mesmo por deixar toda sua vida para trás. Entretanto, sua nova casa é velha e já bastante famosa na cidade por ser assombrada, pois é o local onde uma mãe matou seus filhos.
Como já era de se esperar, toda a lenda local é verdadeira. Logo no início do filme já vemos pequenas manifestações, principalmente envolvendo Eddie. Hendrik começa incrédulo, mas após gravar um momento de sonambulismo do irmão, passa a acreditar. Porém, nesse episódio ele fala e escreve em outro idioma, o que faz o garoto pedir ajuda de outros dois jovens. Ida, uma jovem garota e seu interesse amoroso e Fritz, seu primeiro amigo do vilarejo. Ida é capaz de traduzir o idioma adotado por Eddie e com base nas informações começam uma investigação para entender o fenômeno e desvendar os mistérios da casa.
Por ser uma produção adolescente não temos um terror tão visual, e o lado psicológico também não é dos mais impactantes. Sendo assim, o foco é na interação dos jovens e na investigação do caso que ocorreu na casa. Tendo isso em mente, devemos reconhecer que o filme faz bem o papel do mistério sobrenatural. Cada um dos personagens principais tem algo a acrescentar e nada parece muito forçado.
“O Mistério da Casa Assombrada” não deixa o desfecho escancarado, assim descobrimos ao mesmo ritmo dos personagens. É uma grata aventura de “Sessão da Tarde”.
Como disse o critico “Filme de sessão da tarde”