Crítica: O Túmulo dos Vagalumes
Seguindo com as animações do Studio Gihbli, dessa vez temos a mais emocionante delas: “O Túmulo dos Vagalumes”.
O filme teve um impacto significativo não apenas no mundo da animação, mas também na cultura japonesa e internacional. Muitas pessoas frequentemente o citam como um dos filmes mais tristes e emocionantes já feitos. Tudo isso se deve ao contexto histórico em que a narrativa se constrói, abordando as consequências das bombas nucleares jogadas no Japão. Nesse contexto, Seita e Setsuko são dois irmãos que perderam a mãe após os ataques aéreos. Sem moradia, ambos vão para a casa da tia, que não é nem um pouco conivente com suas presenças, acarretando na saída deles em busca de uma nova moradia.
Assim como em “Princesa Mononoke“, o impacto emocional é muito grande, visto que as consequências de ações humanas e seu sofrimento são temáticas presentes em ambos. A escassez de alimentos, presença de doenças e bombardeios constantes passaram a fazer parte da realidade dos moradores da região. Por isso, a animação tem o sucesso que tem, gerando o sentimento de revolta e empatia a todos que assistem.
“O Túmulo dos Vagalumes” é uma obra-prima da animação que continua a ser apreciada e discutida ao redor do mundo.