“Olympo” chega na Netflix com a promessa de ser uma nova “Elite“, mas mesmo com elenco semelhante, não prende tanto a atenção.

Um grupo de jovens estuda e compete para ganharem uma bolsa de investimento da Olympo, a mais renomada instituição esportiva. Entre um treinamento e uma competição, encontram espaço para serem jovens. Ou seja, festas com triângulos amorosos e sexo. Contudo, como não podia faltar, a instituição tem um mistério que cabe ao novo grupo investigar e desvendar.

Com a licença da expressão, Elite não agradou a gregos e troianos, mas é um dos maiores sucessos da plataforma. O ambiente escolar, regado ao estravagante, conflito amoroso, descobertas sexuais e um mistério criminal atraiu muita gente. Sendo assim, não é de se estranhar que a Netflix precisaria manter esse público oferecendo algo de novo, mas nem tanto também.

A questão aqui está nos personagens. Absolutamente nenhum deles nos deixa apegado e interessado. Assim como a série, soam como misturas do que antes deu certo, mas sem carisma. O dilema esportivo é uma adição interessante, mas lenta. Afinal é a primeira temporada e a série perde tempo até que as coisas fiquem realmente intensas. Até mesmo os núcleos que mais fizeram sucesso, e são replicados, terminam a temporada de uma forma que sequer lembramos do nome dos personagens.

“Olympo” não é “Elite”, e ainda bem. Mas ela se vende como, e traz o peso que de não é “Elite” e não entrega na sua estreia o mesmo que “Elite” entregou. Mas, sinceramente, “Elite” chegou onde chegou pelos personagens, e é isso que falta aqui. Afinal, no restante, como cenas de sexo quase explicitas em meio a festas, “Olympo” seguiu bem a cartela.